A vida em condomínio promete maior proteção, praticidade e conforto.
Mas será que a segurança do condomínio onde você mora é mesmo adequada? Confira a seguir situações que indicam vulnerabilidade na proteção de seu prédio e tire suas conclusões.
1. Desatenção ao entorno do condomínio
Para evitar brechas na segurança do condomínio não basta blindar o ambiente interno, mas conhecer o espaço ao redor, considerando itens como:
- Iluminação deficiente da rua do condomínio e vias próximas;
- Incidência de assaltos e outras ocorrências que possam colocar em risco a integridade dos moradores;
- Redutores de velocidade em acessos e cruzamentos próximos ao empreendimento.
Essas informações são essenciais para criar um planejamento de segurança e ações preventivas, como: conscientização dos moradores e colaboradores quanto às normas de segurança a serem adotadas, busca por apoio do poder público para obter maior policiamento.
2. Descumprimento de normas
Todo condomínio possui regras que colaboram para a boa convivência e maior segurança de todos. Essas normas, estabelecidas em assembleias, precisam ser conhecidas e seguidas por todos os moradores e colaboradores ou prestadores de serviço, evitando brechas na proteção.
As reuniões de condôminos também podem ajudar, tendo uma pauta fixa que reforce não apenas o cumprimento das normas de segurança, bem como aprimorá-las – ou para relatar irregularidades observadas nesse sentido.
3. Estrutura física de proteção inadequada
Uma boa estrutura física voltada à proteção dos condôminos deve ter:
- Cercas e muros com o mínimo de 3,5 metros de altura;
- Guarita blindada com banheiro interno e boa visão dos portões da garagem e da rua;
- Portões duplos inter-travados na entrada de veículos e na de pedestres;
- Sistema passa-volume, não permitindo a entrada de entregadores.
Recorrer a especialistas para adequar (ou melhorar) a estrutura física aos padrões pode ser a melhor saída, especialmente em empreendimentos antigos – quando a segurança do condomínio não era prioridade. Parceiros confiáveis trabalham ao lado do síndico para obter os melhores resultados a todos os moradores.
4. Qualificação dos funcionários
Funcionários de total confiança e qualificados para o correto desempenho de suas funções são essenciais para a segurança de condomínios – mesmo se forem terceirizados. Além disso, é preciso que passem por treinamentos e reciclagens periódicas para executar seu trabalho dentro das normas estabelecidas.
Manter os colaboradores da portaria devidamente motivados, ter uma escala de trabalho que respeite a legislação, evitando fadiga e distrações também é imprescindível para evitar problemas que coloquem em risco a vida dos moradores.
5. Falta de investimento em segurança eletrônica
Não há como abrir mão dos recursos tecnológicos no momento de planejar a segurança do condomínio. Mas é preciso escolher as soluções com base nas necessidades e eventuais vulnerabilidades do espaço.
É necessário, também:
- Treinar os funcionários e moradores do condomínio para o uso dos recursos;
- Ter um planejamento de manutenção, evitando que as soluções apresentem problemas;
- Avaliar os resultados apresentados com o objetivo de aperfeiçoar a proteção existente.
Câmeras espalhadas pelo local, alarmes com monitoramento remoto e controle de acesso são algumas das possibilidades existentes que aumentam a proteção.
E então, conseguiu identificar o nível de segurança no condomínio em que você mora? Tem alguma sugestão de como aperfeiçoar a proteção de todos os condôminos? Compartilhe conosco!